ENSINO HÍBRIDO
Pesquisa revela uma comunidade escolar dividida entre a segurança em saúde e o retorno as atividades presenciais
A Secretaria de Educação de São Gonçalo do Rio Abaixo realizou uma pesquisa com a
comunidade escolar para saber a opinião sobre a volta às aulas presenciais no sistema híbrido,
ou seja, alternando entre aulas presenciais e remotas, via internet. Entre as famílias de
estudantes de São Gonçalo 51,3% desaprovam a implantação e 48,7% aprovam o Sistema
Híbrido ou semipresencial.
Dos 890 familiares pesquisados, 457 optam pela continuidade das aulas remotas e 433 pelo
Sistema Híbrido. Mesmo entre os que aprovam a implantação, esses condicionam o retorno a
vacinação. Outros pais querem o retorno por não terem condições de ajudar seus filhos nas
atividades escolares.
Entre as justificativas dos que aprovam o sistema há a de que as aulas presenciais são
essenciais para o aprendizado do aluno. Muitos acreditam que é necessário adaptar-se ao
novo sistema e que a forma semipresencial aguçará o interesse do aluno.
Também a pesquisa realizada entre os profissionais de educação segue o mesmo equilíbrio
entre implantar ou não o sistema. O resultado entre profissionais da educação ficou entre
56,5% a favor do Sistema Híbrido e 43,5% contra a modalidade.
Dos 209 pesquisados, 91 disseram “não” e 118 profissionais disseram “sim”. Porém, foram
vários os relatos de que concordavam, porém, com ressalvas como: a vacinação dos
profissionais de educação e o cumprimento de protocolos que garantam a segurança em
saúde dos envolvidos no processo educacional.
Esta semana a secretária de Educação, Lucinda Imaculada de Barcelos Santos atendeu o
convite do presidente da Câmara Municipal de São Gonçalo do Rio Abaixo, Diego José Ribeiro
(PDT), e do líder de governo Gladston Marcelo de Castro (PDT) e apresentou aos vereadores o
plano de retorno às aulas, na modalidade de ensino híbrido.
Na ocasião ela destacou que o retorno é optativo e não elimina a obrigatoriedade dos Planos
de Estudos Tutorados (PETs), pois é este que é considerado para o cômputo da carga horária
do aluno.
Esclareceu ainda, que o retorno presencial dos alunos ocorre mediante à classificação do
município na Onda Amarela com total observância às determinações dos órgãos competentes
de Saúde, Protocolos Sanitários específicos para cada instituição escolar e ausência de Decreto
restritivo no município.
Lucinda ressaltou que a comunidade escolar deve estar ciente dos benefícios e riscos de cada
estratégia de aprendizagem: virtual, híbrida e presencial. “O retorno às aulas presenciais no
contexto da pandemia da COVID-19, não será uma retomada de onde paramos, o retorno
exigirá um plano de ações em diversas frentes e demandará intensa articulação e
contextualização da realidade do município, reforçou”.
A prefeitura também está providenciando a licitação da merenda escolar e a contratação do
transporte escolar, ou seja, planejando o retorno presencial das aulas.